Em uma praia do Rio Grande do Norte, aproximadamente 25 km de Natal, nasceu a mais de um século o maior cajueiro do mundo. O fato está registrado no Guinness Book - livro dos recordes. E, a árvore não para de crescer e ameaça alcançar casas e avenidas da cidade. Por isso, corre o risco de receber podas. Os moradores mais antigos da região dizem que a planta tem entre 110 e 120 anos.
Na safra do fruto, que compreende os meses de novembro e janeiro, o cajueiro produz entre 70 e 80 mil cajus – equivalente a 2,5 toneladas. Para a alegria dos visitantes, os frutos não são comercializados.
O fenômeno chama a atenção de quem visita a região. Com isso, tornou-se ponto turístico de curiosidades. Entre as inúmeras galhas da planta foram construídas passarelas para as pessoas possam andar dentro do que se tornou uma floresta de caju. Em volta do cajueiro se instalaram lojas de artesanatos e foi construída uma estrutura de 10 metros que permite ao visitante está em contato com a copa do cajueiro.
O fenômeno aconteceu quando os galhos do tronco principal caíram na areia e criaram raízes, transformando-se em outros trocos, mas continuando ligados à sua matriz. Para os agrônomos e pesquisadores trata-se de uma anomalia, conhecida como monstruosidade.
A profundidade das raízes é de 1 a 2 metros e a do tronco principal de 20 a 25 metros. Por isso todos os outros troncos dependem da matriz principal. O Cajueiro atualmente ocupa uma área de 8.500 m², que corresponde a 70 cajueiros de porte normal. Estima-se que se houvesse espaço para seu crescimento poderia alcançar 30 a 40.000 m². Defensores do cajueiro lançaram no portal “www.omaiorcajueirodomundol.com” enquete de quem é contra o corte de galhas do cajueiro.