Imagem da coletiva de ontem (09) sobre prisão dos PMs

Foram 13 policiais do 2° Pelotão de Goianira, que é composto por 24 policiais, e mais quatro integrantes de outros batalhões, em um total de 17 prisões realizadas ontem (09). Dos 13 policiais presos oito são de Goianira, três de Caturaí e dois de Brazabrantes. As prisões aconteceram em uma operação realizada pela Polícia Civil em parceria com a Polícia Militar batizada de Operação Resgate. Um dos fatores que dispertou a dúvida e a raiva de alguns membros da PM é que as prisões de policiais militares aconteceu justo no dia que é comemorado o dia do Policial Civil. Segundo o secretário de Segurança Pública a data foi apenas uma coincidência.

Sobre as prisões o prefeito Miller Assis disse em entrevista a um jornal do Estado de que tem total confiança e gratidão ao Tenente Kennedi que trabalhou em Goianira em um período crítico. Ele acredita que nem todos os polícias presos são bandidos ou culpados por alguma coisa. Já o Comandante da 23° Companhia Independente de Polícia Militar (CPMI), major Sérgio Inácio, disse que cinco dos presos que trabalhavam em Goianira já foram alvos de sindicâncias por abuso de autoridade, mas não sofreram punições, pois nada foi comprovado na investigação da corregedoria. O major também disse sobre a dificuldade que a cidade passava trabalhando com apenas uma viatura, alegando que o número de crimes era alto devido a essa deficiência.

O comandante da polícia militar, coronel Silvio Benedito Alves disse que um dos policiais preso, o soldado Ramos, já havia sido expulso da corporação pelo Conselho Disciplinar, depois de comprovação de envolvimento em roubo de carros e voltou para a corporação depois de decisão judicial. Ele também informou que o comando de Anápolis mandou para a cidade um reforço de 24 militares para o policiamento. Além dos policiais mais sete pessoas foram presas em Goianira sob envolvimento com tráfico de drogas e outros crimes. De acordo com a Polícia Civil essas pessoas faziam parte de uma quadrilha formada pelos militares e ainda afirmaram que “os militares eram os chefes do tráfico na cidade”.

 Veja o nome dos policiais envolvidos:

Sebastião Kennedi Cardoso (Tenente)

Daniel Lourenço dos Santos (1° sargento)

João Divino Teixeira da Costa (Soldado)

Estanislau Dvino dos Santos (Cabo)

Robson Axevedo da Silva (Cabo)

Luiz Antônio da Silva Cardoso (Cabo)

João Resende da Silva Filho (Cabo)

Edson José Gomes (Cabo)

Valdison Ramos da Silva (Soldado)

André Carlos Bento (Soldado)

Walter Oliveira de Morais (3° sargento)

Welder Nunes de Oliveira (3° sargento)

Tales Alves Ferreira (1° sargento)

Hélio Inocente Teles (Cabo)

Rodrigo de Souza Resende (Soldado)

Edvan de Souza Lima (Sargento)

José Roberto da Cunha (PM reformado)